top of page

Dr. Claudio Heitor Gress - Neurologista em Maricá

posturada-original_editado_edited.jpg

Olá, muito prazer! Me chamo Claudio Heitor Gress e há mais de 26 anos eu sou médico Neurologista formado pela UFRJ. Trabalho desde que terminei a residencia em um grande Instituto de Neurologia no

Rio de Janeiro.

Quando me formei médico comecei a ter um grande interesse sobre doenças neurológicas, desde transtorno depressivos à doenças neurodegenerativas com maiores complexidades

Ao longo do anos pude ajudar diversos pacientes que enfrentavam doenças diferentes, e com muito orgulho, tive êxito na maioria dos casos. Iniciei esse blog para deixar as pessoas cientes sobre as doenças e saberem quando ir atrás de ajuda profissional.

Depressão: Não é apenas Tristeza



O que é Depressão?

Depressão (CID 10 – F33) é uma doença psiquiátrica crônica e recorrente que produz uma alteração do humor caracterizada por uma tristeza profunda, sem fim, associada a sentimentos de dor, amargura, desencanto, desesperança, baixa autoestima e culpa, assim como a distúrbios do sono e do apetite.


É importante distinguir a tristeza patológica daquela transitória provocada por acontecimentos difíceis e desagradáveis, mas que são inerentes à vida de todas as pessoas, como a morte de um ente querido, a perda de emprego, os desencontros amorosos, os desentendimentos familiares, as dificuldades econômicas etc.


Diante das adversidades, as pessoas sem a doença sofrem, ficam tristes, mas encontram uma forma de superá-las. Nos quadros de depressão, a tristeza não dá tréguas, mesmo que não haja uma causa aparente. O humor permanece deprimido praticamente o tempo todo, por dias e dias seguidos. Desaparece o interesse pelas atividades que antes davam satisfação e prazer e a pessoa não tem perspectiva de que algo possa ser feito para que seu quadro melhore.


Como diagnosticar a Depressão?

O diagnóstico de depressão se dá com anamnese precisa, feita por um profissional capacitado, que consiga reconhecer o que é tristeza e o que é depressão. Além disso, cada paciente é único e, assim, cada quadro depressivo tem aspectos individuais. Portanto, cabe ao médico especialista a escolha certa dentre várias medicações para depressão.



Etapas do diagnóstico e planejamento do tratamento

Em geral, segue-se essas etapas para a melhor condução de cada caso:

  1. Consulta com o paciente para avaliar sua história e sintomas: é a principal ferramenta para um bom diagnóstico. Não há exames específicos, que detectem o quadro depressivo. Existe a coleta da dosagem sérica de serotonina, mas o resultado já se espera vir abaixo do valor normal.

  2. Avaliar histórico familiar, fatores de risco e genéticos do quadro. Essa etapa é feita com o paciente e, em alguns casos, com os familiares.

  3. Análise da presença de outras doenças e de quadros que podem coexistir, por exemplo, tireoidopatia e outras alterações hormonais, anemia, carência de vitaminas. Assim, de modo geral, solicita-se exames de sangue e de neuroimagem para verificar se existem alterações que podem contribuir para a redução do humor.

  4. Avaliar cuidados prévios e efeitos colaterais. Caso já tenha tomado diversas medicações com respostas variáveis, pode-se solicitar o teste genético para analisar como o corpo reage a cada medicação. Desse modo, pode-se diferenciar entre os efeitos mais rápidos ou mais lentos, escolher a melhor medicação e dosagem.

  5. Planejamento individual do cuidado.


Como tratar depressão?

O tratamento para depressão é baseado em terapia para mudança comportamental e, em casos mais graves, introdução de medicação.

Como dito acima, cada paciente é único, portanto, cada pessoa pode ter sintomas diversos. Um bom profissional saberá indicar a melhor forma de recuperar a vida da pessoa.

Existem vários antidepressivos no mercado, cada um com mecanismo de ação distinta.

Todos essas medicações são eficazes, então, caberá ao profissional indicar o mais adequado para cada pessoa.

Além disso, o médico deve escolher a medicação com maior chance de tolerância para aquele indivíduo.

Deve-se, também, aproveitar o “efeito colateral” ou o efeito secundário da medicação a favor do cuidado, assim como escolher a melhor associação de remédios para casos mais complexos.



Mudança Comportamental

Não adianta somente tratar o quadro depressivo com medicação, a medicação vai fazer o equilíbrio da serotonina que está desregulada, porém é necessário descobrir a origem da piora do quadro de humor.


Se executado somente o tratamento com antidepressivos como estratégia, a pessoa até pode ter melhora do quadro e alta do cuidado, mas a chance de ter uma recaída dos sintomas será alta.


O método de psicoterapia deve ser combinado aos antidepressivos. Através desse método, os pacientes são influenciados a realizar pequenas ações em seu dia a dia que sejam representações de pequenas vitórias.


Dicas para a família: Como lidar com a depressão

Aceite que é possível seu familiar estar com depressão.

Tente ajudar o familiar com uma rotina saudável, comece aos poucos, como por exemplo uma hora definida para tomar banho e se higienizar, progressivamente insira novas rotinas, acordar e se alimentar em horários corretos é um bom início.

Não obrigue a pessoa a fazer nada que ela não queira, mas insista na medida certa sempre dando uma sugestão (mesmo que varias vezes) e não uma ordem direta.

Esteja aberto a escutar mais e falar menos. Os pensamentos do depressivo, certamente estão distorcidos, com um embolado de ideias, em sua maioria pessimista, não ajudará em nada discutir detalhes.


A depressão é uma doença que incapacita a pessoa de realizar atividades boas da vida. Portanto, não leve frases prontas como "se exercite todo dia que não mais ter isso" ou "saia com os amigos para se divertir". Essas sugestões tornam-se peso e um fracasso na visão do afetado por não conseguir fazer atividades simples.


Tente levar a pessoa a alguma ajuda profissional. Pode ser uma ajuda espiritual, de algum terapeuta, não necessariamente um pscicologo. O importante é dar início a um processo de melhora.


Como melhorar da depressão?

Leia bastante sobre depressão.

Se você acha que está com depressão, peça ajuda a alguém com quem consiga se abrir.

Caso não tenha com quem contar, vá a alguma instituição que oferte ajuda. Pode ser espiritual, psicoterapia ou Centro de Valorização da Vida. O essencial é dar o pontapé inicial.

Tente, ao mínimo, manter uma rotina e alimentação saudáveis e a higiene.

Não se exija demais, faça o mínimo para sobreviver até ter ajuda.


Perguntas frequentes:

Quais os principais efeitos colaterais dos antidepressivos?

Ganho de peso e diminuição da libido.


O que jamais se deve dizer a pessoas com depressão

1) Você está exagerando, não é tal mau assim.

2) Todos temos problemas, você precisa reagir.

3) Sei o que você está passando, já me senti assim, também.


Há cura para depressão?

Atualmente fala-se em remissão completa dos sintomas, mas mesmo nesses casos não significa que a doença foi curada. Em geral, é necessário permanecer com manutenção do tratamento em longo prazo.


Você reconhece os sintomas da depressão em você ou em alguém? Não deixe para depois, agende sua consulta online e seja atendido por videochamada ou presencialmente apertando aqui.



Fontes:

Drauzio Varella: Depressão

ITOpsquiatria: Depressão é muito mais do que Tristeza


Site: drauziovarella.uol.com.br;itopsiquiatria.com





Comments


bottom of page